Comidas de rua (em restaurante): Vietnã (Parte II)

No Brasil nem sempre estamos acostumados a comer alimentos diferentes daqueles que consideramos tradicionais.
Pois bem, ontem experimentei caramujos grelhados na churrasqueira aqui no Vietnã. O restaurante Ngon era muito interessante, com várias estações de preparação, cada uma era responsável por um tipo de prato.
Os franceses tem o escargot e confesso que o que comi ontem lembrava bem em termos de consistência. Na verdade acho que se a maioria das pessoas comessem eles de olhos fechados, nem iam achar o sabor esquisito.
Além desses experimentamos também um tipo de pastel recheado de caranguejo e carne de porco. Muito bom e com bastante recheio, acho que esse agradaria a qualquer um que goste de um pastel!
Enfim, o restaurante em si tinha outras comidas diferentes e grande parte delas feita nas barraquinhas de rua também. Confesso que pelo menos no restaurante a higiene era melhor. Nas ruas não é muito difícil encontrarmos baratas e ratos andando pela cidade e muitas vezes próximos às feiras e barraquinhas de comida.

Comendo em shopping: Cantina da Nena

Comer na praça de alimentação de shopping pode ser bem barulhento. Além disso, muitas vezes não é tão fácil achar algo que não seja hambúrguer ou outro lanche, ou então comida por quilo requentada (isso ocorre principalmente na janta).
Para aqueles que querem algo parecido com comida de restaurante, mas com um serviço mais rápido, uma boa opção pode ser a Cantina da Nena.
Testei a do Shopping Center Vale que está bem perto do cinema. Pedi uma parmegiana light. Basicamente era um bife de filé mignon a parmegiana acompanhado por uma salada. A salada era bem servida como acompanhamento, tinha bastante nozes e KIcombinava bem com o tomate seco, palmito e alface. Ela vem sem molho, mas você mesmo pode se servir de 3 tipos de molho no balcão. Optei por um de iogurte, estava um pouco aguado talvez.
Quanto ao bife, ele era bem grande. Serve facilmente a um casal. Tinha queijo e molho de tomate em boa quantidade. O molho estava meio adocicado (não sei se tinha um pouco de ketchup), mas no geral bem bom para praça de alimentação.
Sei que muitas vezes é difícil resistir ao lanche dos fast foods (principalmente com crianças), mas a Cantina da Nena fast food, mostrou-se ser uma boa opçåo!

Comida de rua: Vietnã (Parte I)

Realmente a comida de rua do Vietnã é bem interessante! Nas fotos do post de hoje coloquei o que encontrei nas noites de Ho Chi Minh e Hue.
Em Ho Chi Minh fomos ao mercado noturno e nos deparamos com um grande restaurante de rua servindo churrasco de frutos do mar. Era possível encontrar camarões gigantes, lagostas, peixes, escargot, vieiras, rãs, caranguejos, mariscos gigantes, lulas, polvos e muitos outros animais que não sabia exatamente o que era.
Em Hue, o que chamou a atenção foi uma banca onde a moça tinha uma série de panelas coloridas com frutas (algumas em calda aparentemente), doces e outras coisas não identificadas. Pelo que deu para ver era tipo um doce de rua que você escolhia o que queria e a mulher ia colocando camadas em um copo.
Apesar de tudo parecer muito bom, as condições higiênicas não são lá essas coisas. Então para não queimar a largada e eventualmente passar mal logo de cara, decidi apenas fotografar no começo.
Até por isso, estou chamando de parte I esse post. Mas com certeza até o fim da viagem ainda vou comer algo!
De qualquer forma, no Vietnã as pessoas não falam muito bem inglês, mas na hora de vender se esforçam bastante. Para quem não gosta de coentro e pimenta, é bom saber que eles usam bastante esses dois. Além disso, eles ainda usam outro ingrediente ou tempero que não consegui identificar e aliás, tem um cheiro bem forte. Quem sabe daqui a pouco descubro.
Vamos ver o que nos aguarda na sequência!

Primeiro contato com a cozinha vietnamita: "pork balls"

Não saber exatamente o que se está comendo é uma sensação um tanto quanto diferente ...
Ainda mais se o cardápio diz "pork balls", apesar da tradução parecer ser testículos de porco, em uma breve pesquisa pela internet, parece que não é exatamente isso (mas também não consegui descobrir o que é exatamente).
Os pratos de hoje eram aparentemente saudáveis. Noodles de arroz com carne de porco e vegetais e o outro era um noodles vegetariano.
Aliás comida vegetariana parece set bastante difundida aqui no Vietnã. A única dificuldade é saber exatamente o que se está comendo.
Enfim, depois de uma cerveja para comemorar a chegada, vamos ver o que tem por aqui!

Café da manhã na padaria

Tomar café da manhã na padaria, ou padoca, é um costume bem brasileiro. Confesso que não sou muito adepto desse comportamento, ainda mais porque em SJC não é tão fácil achar uma boa padaria para um bom início de final de semana.
Já fui em algumas bem grandes por aqui e já encontrei sujeira, barata e lixo no chão. Realmente padarias são lugares bem movimentados, mas nem por isso deveriam se descuidar com a limpeza e higiene.
A Flor de Ypê do Aquarius é uma das boas opções para café da manhã. Apesar do atendimento confuso e nem sempre simpático, tem um bom pão de queijo e pão na chapa.
Bem arejada, com mesas na área externa também, tem uma boa variedade de opções. Um dos pontos que poderia melhorar é a bandejinha de isopor. Quando você senta na mesa para um café, normalmente não espera que seu lanche ou pão de queijo venha servido numa delas. Seria melhor se utilizassem louças para servir as mesas, dá uma aparência melhor aos alimentos.
Enfim, dentre as opções disponíveis, a Flor do Ypê continua sendo uma boa pedida. Mas bem que as padarias de SJC podiam investir mais!

Filme sobre comida: Chef

Devido a correria, fiquei sem tempo de para escrever aqui no blog, e também para cozinhar.
Sendo assim, hoje vou dar uma dica para quem gosta de filmes sobre comida. Minha sugestão é o Chef.
Ele conta a história sobre um chef de cozinha que tem sua criatividade "capada" no restaurante onde trabalha. Tudo isso porque ele tenta criar um novo menu quando fica sabendo que um crítico gastronômico vai ao restaurante.
Por não conseguir criar seus pratos o chef então decide tentar a vida num food truck.
Essa é minha versão da sinopse. O filme não é nenhum candidato ao Oscar ou Cannes, mas é bem interessante para uma tarde que você estiver livre (já está no Netflix). Ultimamente não tem tido muitos filmes sobre comida e gastronomia (bom, pelo menos não que eu saiba), mas esse diverte bem!
Com Jon Favreau como personagem principal, o filme ainda tem participações de Dustin Hoffman, Robert Downey Jr, Sofia Vergara e Scarlett Johansson.
Pegue uma pipoca e divirta-se!

Depois da comilança, um peixe light

Caso você teve um final de semana igual ao meu e comeu demais, então essa receita vai te ajudar a voltar a rotina.
Apesar dos brasileiros em geral comerem pouco peixe, eu acabo comendo bastante. Além de fazer bem para a saúde, é uma refeição mais leve principalmente para o jantar.
A idéia foi fazer algo sem glúten, mas que enchesse a barriga. Afinal ninguém merece passar fome na hora de dormir. Para dar um pouco de sustância fiz umas hash browns. Depois eu procuro para checar a diferença a fundo entre hash browns e rösti, fica para um outro post.

Ingredientes
1 filet de saint peter
Óleo de côco
Maracujá
2 batatas de médias a pequenas
Brócolis

Passo a passo
1. Rale as batatas e as enxugue bem
2. Tempere com sal e pimenta
3. Esquente um pouco de azeite na frigideira e coloque a batata até dourar bem dos dois lados
3. O brócolis é só cozinhar
4. Grelhe o peixe com uma colher de óleo de côco, não esqueça de temperá-lo
5. Tudo no prato, só colocar um pouco de maracujá

O óleo de côco tem um gosto bem acentuado. O maracujá ajuda a disfarçar para aqueles que não curtem muito. Essa receita é bem rápida e saudável, leva uns 30 min para ficar pronta. Então até os preguiçosos se animam um pouco!

Barbaresco agora com cardápio mais natureba e sem glúten

Barbaresco é o restaurante da vez. Localizado no Shopping Center Vale, é um dos poucos restaurantes de shopping que possui ambiente bem separado da praça de alimentação.
Conhecido originalmente por suas massas, ele também possui im bom cardápio a la carte com carnes, peixes e aves. E agora também lançou um cardápio voltado ao crescente público mais natureba, cardápio esse que inclusive tem diferentes opções sem glúten.
O bom desses pratos (além de serem mais saudáveis) é que acompanham de entrada uma salada de berinjela, folhas e grãos.
Como prato principal pedi um risoto de bacalhau e arroz cateto. Ele estava bem temperado e numa porção de bom tamanho. O único problema foi que encontrei um cabelo na comida ...
Mostrei o mesmo para o pessoal do restaurante, e a gerente veio até a mesa pedir desculpas depois de analisar o prato. No final ainda pedimos um pudim de sobremesa, a qual a gerente disse que não cobrou como pedidos de desculpa.
Ok, melhor do que nada, mas realmente esperava que ela não cobrasse o prato. Acho que seria mais justo, afinal a sobremesa era apenas 20% do valor do prato.
Enfim, existe também um Barbaresco no Shopping Vale Sul, mas minha experiência diz que o serviço, cardápio e qualidade são melhores na unidade do Center Vale.
Ah, se prepare para pagar o couvert musical quando tiver música ao vivo, e os 10% do serviço eles não deixam passar no cartão; então se for pagar o serviço leve dinheiro!

Troina, aquela que se auto entitula pizzaria gourmet

Dessa vez é dia de falar sobre um dos estabelecimentos participantes do 8° Festival Gastronômico de SJC: Pizzaria Troina.
Em sua propaganda ela se auto-entitula pizzaria gourmet. Realmente ela tem umas pizzas diferentes, mas nada muito diferente em relação às outras boas pizzarias de SJC.
Aproveitando a onda do festival, experimentamos o Arezzo: metade pizza, metade calzone. Posso dizer que estava bem recheado, contudo ainda acho que a massa do Armazém da Pizza é melhor.
Das outras vezes que estivemos la foi cobrado o couvert artístico (normalmente tem sempre alguém tocando um instrumento), mas dessa última ficamos isentos. Talvez porque tenhamos chegado antes da música começar.
Enfim, o preço do prato do festival estava R$ 10,00 mais barato que o preço original. Vale a pena principalmente se estiver em mais pessoas.
Aparentemente durante o jantar houve um desentendimento entre os garçons, nada muito grave; mas eles poderiam tomar cuidado de não discutir em frente aos clientes.
Enfim, o ambiente é legal e a pizza boa, mas nada de muito super gourmet em si como diz a propaganda. Como o intuito do festival é incentivar as pessoas a conhecerem novos restaurantes, se você nunca foi, vale a pena a visita!

Festival Gastronômico em SJC

Esse post é para dar a dica do meu amigo Leo sobre o festival gastronômico de SJC. Outro dia ele me mandou o link e eu acabei esquecendo de publicar. Mas antes tarde do que mais tarde; e ainda tem tempo de vocês aproveitarem, acabou de começar!
O 8o Festival Gastronômico de SJC começou no dia 7 de abril e vai até 6 de maio (na  verdade no site diz que é de 1 a 30 de abril, mas no book e no facebook as datas são essas que escrevi - na dúvida talvez seja melhor ligar na casa participante antes). São 34 casas participantes com diferentes pratos com o inuito de divulgar o melhor da culinária joseense. Eu cconfesso que desconhecia tal evento, mas já que está valendo por que não aproveitar?
O endereço oficial do evento está no é o http://www.festivalgastronomicosjc.com.br/, contudo dei uma olhada hoje e eles estão mexendo no site. Então você acaba caind numa página do facebook.
Para facilitar as coisas achei um linke para o livreto eletrônico do evento: Book Festival Gastronômico SJC 2015. Dei uma folheada rápida e o legal é que aparecem as casas com os pratos que estão participando do festival, bem como fotos, preços e quantidade de pessoas que servem cada prato. Assim já dá para ter uma idéia de quanto você vai gastar!
Alguns pratos que chamaram a atenção foram: stinco de cordeiro, arroz de pato, hamburger de salmão, prime rib, sliders de kobe beef  entre outros.
Apesar do festival não oferecer cardápios fechados com entrada, prato principal e sobremesa como no Restaurant Week, vale a pena a experiência!

Vapt-vupt: macarrão integral com ricota

Essa é para aqueles que precisam de algo muito rápido para comer (e que dê sustância) e que não seja um sanduba ou salgado da padaria.
Não tenho exatamente as medidas porque fiz no olho. Então caso você venha a repetir a receita, vá experimentando e acrescentando os ingredientes aos poucos até achar o ponto do seu gosto.

Ingredientes
Salsinha, cebolinha, orégano e manjericão
Sal, azeite e pimenta
Um punhado de ricota
Massa integral fresca

Passo a passo
1. Pique bem as ervas
2. Esfarele a ricota em pedaços pequenos
3. Misture as ervas, ricota e tempere com sal, azeite e pimenta
4. Cozinhe o macarrão e uma vez pronto, escorra e misture com a ricota temperada

Pronto! Você vai levar no máximo uns 15 minutos. Para as ervas eu sugiro você usar todas elas frescas, no caso tenho um elas plantadas num vaso. Mas se você não tiver, use elas secas mesmo.

Cozinha francesa: Salade de figues et foies de volaille

Deixei o nome do post em francês mesmo porque essa salada usa um ingrediente curioso: fígado de galinha.
Definitivamente não é algo que todo mundo goste, contudo ele combina muito bem com figo!
Essa receita eu adaptei do livro da Rachel Khoo: "A Pequena Cozinha de Paris". Ele é bem interessante e mostra algumas receitas francesas sem muita complicação.
Muita gente não gosta de combinar frutas na salada e muito menos coisas quentes. No entanto figo e fígado de galinha combinam muito bem.
Não é muito fácil achar fígado de galinha para vender no mercado. Eu achei no açougue; quanto ao figo, é uma fruta de época. Começaram a aparecer alguns no mercado.
Enfim, vamos lá porque vocês devem estar ansiosos pelo fígado, não? A receita monta duas saladas.

Ingredientes:
Mix de folhas
200g de fígado de galinha cortados ao meio
1/2 cebola
3 figos cortados em quatro
Creme de vinagre balsâmico (se não tiver use vinagre balsâmico mesmo ou de vinho tinto)
Azeite, sal e pimenta

Passo a passo:
1. Monte os pratos com as folhas e os figos
2. Refogue a cebola com o azeite. Pode refogar até ela ficar bem fritinha. Outra opção é usar manteiga e caramelar a cebola
3. Coloque o fígado junto da cebola e deixe fritar por 1 a 2 minutos de cada lado
4. Adicione o vinagre e deixe evaporar por uns 30 segundos
5. Misture o fígado à salada

Voilà! Pronto, está feita a sua salada. Sei que poucas pessoas comem fígado de galinha, mas vale a pena tentar! Os franceses sabem o que fazem quando o assunto é comida!
Au revoir!

Hambúrguer também é refeição!

Essa não consegui cozinhar, então resolvi escrever algo sobre o hambúrguer segundo os americanos.
Nos EUA o hambúrguer ou hamburger, é muito popular. Pode ser encontrado tAbnto em redes fast food quanto em restaurantes.
Acho que pode ser considerado como o grande ícone da cozinha americana. Não vou comentar sobre os de cadeias fast food, poque esses podemos experimentar por aqui mesmo.
Agora, caso você tenha a oportunidade de ir aos EUA, então não deixe de comer um bom hambúrguer. Tudo bem que seja um pouco calórico, mas vale a pena.
Em minhas andanças pela terra do Tio Sam, encontrei alguns bem interessantes. Aqui no Brasil, acho que seriam definidos como hambúrgueres afetados pelo raio "gourmetizador".
Independente de qualquer coisa, acho que pelo menos ele é uma refeição que atravessa as diferentes classes sociais. E quando bem feito fica muito bom!
A quantidade de opções que você pode colocar como "toppings" nos EUA é bastante grande. Você pode por exemplo optar por anéis de cebola, cogumelos, bacon, milhares de queijos, carne de porco, entre outros. Mas um fato interessante é que não me lembro de oferecerem ovo frito, talvez o x-egg seja uma invenção nossa???
Enfim, além do termo "topping", ele também usam o "bun" para referenciar a carne e o "patty" para a carne.
Inclusive para a carne eles possuem algumas variações no mínimo interessantes, por exemplo, existe um lugar onde eles fazem o hambúrguer com 50%de carne de vaca moída e os outros 50% com bacon moído!
Infelizmente SJC não tem muitas opções para se comer um bom hambúrguer. Caso você esteja com vontade, recomendo o Empório Hopfields, Roots Sanduicheria e o Due Bar Bistrô. Existe um novo chamado Migas (ainda não fui) e parece que o Le Quintal VIP Gourmet as vezes oferece a iguaria também (já me disseram que vale a pena). Ah segundo meu amigo Matheus, o Mondrian Gourmet também tem um hambúrguer muito bom!
Mas se você acha que não vale a pena ir ao restaurante para um hambúrguer, então sugiro ao menos você experimentar comer um feito em casa mesmo. Compre a carne moída, tempere e grelhe (na churrasqueira é uma boa opção). Também fica muito bom! Uma outra vez faço um post sobre uma receita de hambúrguer!